Já pensou em morrer? Até onde o ser humano pode chegar? Quais
seriam seus limites? Pois bem, sabe-se que os limites de cada um se expande
dependendo de uma mudança na própria carga genética tomando como exemplo, atletas.
Independentemente do esporte que se pratica é possível perceber que diversos
recordes foram criados com o passar dos anos, com a atualização de costumes,
modos de treino, preparo físico e mental. Um recorde pode ser dito como uma
quebra de limite. Se compararmos como tudo era visto e feito há muitos anos
atrás e como é visto hoje, teremos pequenas semelhanças e diversas mudanças,
que podem ter contribuído ou não para o que somos e onde conseguimos chegar
hoje. Um ser humano é capaz de
sobreviver de 5 á 6 meses sem alimento. Sem água, com muita sorte, ele chegará
a sobreviver 4 dias. Porém, surpreendente é algo que o ser humano consegue ser.
Em 1905, o mexicano Pablo Valencia ficou sete dias sem beber absolutamente nada
no deserto do Arizona, nos Estados Unidos. Nosso corpo tem cerca de 40 litros
de água, perdendo entre 15% e 25% disso as células murcham, deixando o sangue
viscoso, dificultando o trabalho do coração, resultando em tontura, fadiga,
inconsciência e por fim, morte.
Quanto a profundidade, 3 metros é
o que uma pessoa não treinada pode chegar a suportar e só. A pressão comprime
principalmente o tórax e os órgãos internos. Fazendo assim com que o coração
tenha dificuldade para bombear o sangue, sem se falar na falta de oxigênio. Em
outubro de 2011, o frânces Loic Leferme desceu a 171 metros em apneia (sem
respirar). Com cilindros de oxigênio e treinamento, o recorde é de 313 metros.
No frio, o corpo consome mais
energia para evitar que a temperatura interna fique muito baixa sendo o normal,
36,5 ºC. Quando ela chega a 32 ºC, os vasos sanguíneos se fecham para perder
menos calor para o ambiente, deixando assim o sangue mais denso e o coração
batendo mais devagar, prejudicando a circulação. Com o corpo a 20 ºC, o coração
para de bater.
Quanto a respiração, três minutos é o limite. Que foi quebrado pelo alemão Tom Sietas que prendeu o fôlego durante 8 minutos e 58 segundos dentro de uma piscina. Sem oxigênio, os neurônios são os primeiros a jogar a toalha. E você já sabe: depois que morre, um neurônio não se recupera nem ganha um substituto. A morte cerebral é irreversível. O coração pode sofrer lesões e infartos.
Estes e muitos outros são limites humanos, uns que foram quebrados, outros que talvez jamais sejam possíveis.