quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sobrevivência e limites humanos.

Já pensou em morrer?  Até onde o ser humano pode chegar? Quais seriam seus limites? Pois bem, sabe-se que os limites de cada um se expande dependendo de uma mudança na própria carga genética tomando como exemplo, atletas. Independentemente do esporte que se pratica é possível perceber que diversos recordes foram criados com o passar dos anos, com a atualização de costumes, modos de treino, preparo físico e mental. Um recorde pode ser dito como uma quebra de limite. Se compararmos como tudo era visto e feito há muitos anos atrás e como é visto hoje, teremos pequenas semelhanças e diversas mudanças, que podem ter contribuído ou não para o que somos e onde conseguimos chegar hoje.    Um ser humano é capaz de sobreviver de 5 á 6 meses sem alimento. Sem água, com muita sorte, ele chegará a sobreviver 4 dias. Porém, surpreendente é algo que o ser humano consegue ser. Em 1905, o mexicano Pablo Valencia ficou sete dias sem beber absolutamente nada no deserto do Arizona, nos Estados Unidos. Nosso corpo tem cerca de 40 litros de água, perdendo entre 15% e 25% disso as células murcham, deixando o sangue viscoso, dificultando o trabalho do coração, resultando em tontura, fadiga, inconsciência e por fim, morte.
Quanto a profundidade, 3 metros é o que uma pessoa não treinada pode chegar a suportar e só. A pressão comprime principalmente o tórax e os órgãos internos. Fazendo assim com que o coração tenha dificuldade para bombear o sangue, sem se falar na falta de oxigênio. Em outubro de 2011, o frânces Loic Leferme desceu a 171 metros em apneia (sem respirar). Com cilindros de oxigênio e treinamento, o recorde é de 313 metros.

No frio, o corpo consome mais energia para evitar que a temperatura interna fique muito baixa sendo o normal, 36,5 ºC. Quando ela chega a 32 ºC, os vasos sanguíneos se fecham para perder menos calor para o ambiente, deixando assim o sangue mais denso e o coração batendo mais devagar, prejudicando a circulação. Com o corpo a 20 ºC, o coração para de bater.

Quanto a respiração, três minutos é o limite. Que foi quebrado pelo alemão Tom Sietas que prendeu o fôlego durante 8 minutos e 58 segundos dentro de uma piscina. Sem oxigênio, os neurônios são os primeiros a jogar a toalha. E você já sabe: depois que morre, um neurônio não se recupera nem ganha um substituto. A morte cerebral é irreversível. O coração pode sofrer lesões e infartos.

Estes e muitos outros são limites humanos, uns que foram quebrados, outros que talvez jamais sejam possíveis.





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