
Quanto a profundidade, 3 metros é
o que uma pessoa não treinada pode chegar a suportar e só. A pressão comprime
principalmente o tórax e os órgãos internos. Fazendo assim com que o coração
tenha dificuldade para bombear o sangue, sem se falar na falta de oxigênio. Em
outubro de 2011, o frânces Loic Leferme desceu a 171 metros em apneia (sem
respirar). Com cilindros de oxigênio e treinamento, o recorde é de 313 metros.
No frio, o corpo consome mais
energia para evitar que a temperatura interna fique muito baixa sendo o normal,
36,5 ºC. Quando ela chega a 32 ºC, os vasos sanguíneos se fecham para perder
menos calor para o ambiente, deixando assim o sangue mais denso e o coração
batendo mais devagar, prejudicando a circulação. Com o corpo a 20 ºC, o coração
para de bater.
Quanto a respiração, três minutos é o limite. Que foi quebrado pelo alemão Tom Sietas que prendeu o fôlego durante 8 minutos e 58 segundos dentro de uma piscina. Sem oxigênio, os neurônios são os primeiros a jogar a toalha. E você já sabe: depois que morre, um neurônio não se recupera nem ganha um substituto. A morte cerebral é irreversível. O coração pode sofrer lesões e infartos.
Estes e muitos outros são limites humanos, uns que foram quebrados, outros que talvez jamais sejam possíveis.
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